A Secretaria de Gestão Pública e Cespe divulgaram, na tarde desta
sexta-feira (30), o resultado provisório do concurso da Polícia Militar
para o quadro de soldado combate. Mais de 35 mil candidatos foram
submetidos às provas.
Diante de informações de irregularidades durante a realização das
provas, o Ministério Público de Alagoas (MPE/AL) chegou a suspender a
divulgação do resultado, até que todas as informações fossem apuradas.
A denúncia de irregularidades, cujo boletim de ocorrência foi
registrado por um grupo de candidatos na Central de Polícia, consta que
na Faculdade de Tecnologia de Alagoas (FAT), no bairro da Serraria, um
dos locais de prova, o lacre das provas estava violado e gerou atrasado
no início do concurso e muita polêmica.
O grupo de alunos, após a realização da prova, prestou queixa na
Central de Polícia. Eles contaram que o lacre do pacote de provas, que
seria aplicadas na sala 227, bloco A, da FAT, estava violado. Segundo os
candidatos, o fiscal da sala, teria por conta própria, dado um prazo
maior de tolerância, iniciando a prova com 25 minutos de atraso do
horário previsto, que seria às 8h.
Os candidatos também denunciaram que houve intimidação por parte do
coordenador geral do concurso, para que os candidatos, boa parte vindos
de Sergipe, Pernambuco e Rio de Janeiro, fizessem a prova, mesmo com o
lacre violado. Mas esta não foi a única denúncia referente ao concurso.
Candidatos que fizeram a prova em outros lugares começaram a denunciar
várias suspeitas de irregularidades envolvendo o concurso, que é
organizado pela Cespe.
Pela rede social facebook, Elizabete Tavares denunciou que o lacre do
envelope com as provas também estava violado, em uma das salas da FITS.
Segundo ela, os candidatos foram orientados pelos fiscais a fazerem a
prova assim mesmo.
Muitos candidatos também reclamaram do atraso no início da aplicação
das provas, e alguns denunciam que em algumas salas os fiscais sequer
chamaram os candidatos para verificar se os envelopes com as provas
estavam de fato lacrados. Barbara Nóbrega reclamou que na sua prova veio
faltando 15 questões.
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