Casas abandonadas se multiplicam no interior de Pernambuco. É o drama
dos nordestinos expulsos pela seca que se repete. A decisão de deixar
tudo para trás é muito difícil e só é registrada em casos extremos,
típicos de secas históricas.
Jose Genildo e a mulher Poliana chegaram à São Paulo há dois meses. Ela
já arrumou um emprego num mercadinho e ele vive de bicos. A vida em São
Paulo é difícil, mas no agreste a estiagem não deixou opção. A lavoura
de fumo ficou esturricada. Das quatro vacas, só restou uma. O agricultor
Edgard Aristides já fugiu da seca duas vezes e viu três filhos seguirem
o mesmo destino. “Só quem sabe é nós, quanto a dor é grande”.
“Há décadas que a gente não via uma situação dessas. As pessoas
deixando suas propriedades para procurar emprego lá no sul do Brasil. A
gente vê que a perspectiva de chuvas está pouca”, diz Adelvanda de
Almeida, secretária de Agricultura de Paranatama/PE.
Em uma vila de pescadores, em Águas Belas, ficaram as mulheres e as
crianças. “É muito triste para todos. Os bichinhos tudo morrendo de
sede. Muito peixe morreu aqui. Para o lado de baixo da ponte ficou
branco. Nem urubu queria mais”, conta Gerusa Maria da Silva, pescadora.
Assista ao vídeo através do link: g1.globo.com/jornal-hoje/
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ResponderExcluirSou de Garanhuns mais moro em São Paulo eacompanho pela internet as notíçias da seca no meu estado,e fico muito triste em ver o gado morrendo de fome e sede as famílias deixando suas casas, e indo embora em busca de trabalho para sustentar seus filhos, desde que começou a seca eu pesso á Deus todos os dias para mandar chuva, e um dia ele vai me atender
ResponderExcluirOntem graças a Deus choveu aqui em Paranatama em alguns lugares porque a chuva não foi geral ,mais se Deus quiser vai chover em todo município e nas demais cidades de Pernambuco e de todo o Nordeste.
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